O David Fonseca - Parte 1  

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É favor dizer olá ao David Fonseca e ao Hype e Ranho.
O David dispensa apresentações e para mim é uma vantagem não ter que apresentá-lo. Já este blog merece dois parágrafos cuspidos à pressa, no auge da minha TPM (para a semana, se calhar).

Neste blog:

- a idolatria não funciona;
- a crítica não é politicamente correcta;
- dizem-se algumas asneiras e pouca coisa acertada.
- o David Fonseca é o primeiro case-study.

E o que é tem o David Fonseca?
Este moço esteve à frente de uma banda incrivelmente má para as receitas que gerou. As composições eram foleiras (servisse o ano de 98 como desculpa); as letras eram desinteressantes e ornamentadas com inúmeros solavancos gramaticais enquanto eram cantadas de uma maneira que só visto...

Máquina Ranhosa do Tempo

(...) I-te-may-see-ma-li-ttle-ho-llow (...) @ 3'51"
Obrigada Sofia Lisboa, que sapiosamente evaporaste.

Ah, mas o tal rapaz que cantava nos Silence4 não desapareceu. Passaram uns 10 anos depois deste sucesso desastroso e ele ainda anda aí. Porquê? Ganhou juízo? Ainda não sabemos.

Continua a mostrar-se muito arty, a espalhar fotos com gatos que são dignas de um perfil Hi5 de um qualquer rapaz cuja idade estará exactamente entre os 19 e os 33 anos, na sua demanda pela cachopa perfeita (i.e., aquela que é suficientemente estúpida, fútil e magra para emprestar as mamas ao predador num período inferior a 48 horas)... mas, hey!, é assim os artistas se aproximam dos biltres que lhe compram meia dúzia de CDs.


Agora o David decidiu que ser-se amargo e gloomy não vende... tanto. Toca a apostar na saturação das cores, no flash azeiteiro e em músicas parvinhas para saltar, com uma dicção que ainda não viu a luz da decência mas... a verdade é que ainda assim este gajo me surpreende. Aguentou-se 10 anos depois de ter liderado a pior banda que mais vendeu na segunda metade da década de 90 e, ao contrário do Abrunhosa (que está senil, reparem bem), parece que ainda tem umas coisas para mostrar... tudo bem que o último single do Dreams in Colour é tão bom que dá para cantar a Sunrise da Norah Jones, mas a banda do gajo é fixe e os concertos são bastante decentes.

Ora então, David Fonseca: hype ou ranho? 10 anos a aparecer obrigam-me a não classificar o trabalho dele como um hype. Ranho já foi certamente mas agora não tão viscoso. Tirem-me só a Superstars das playlists e eu durmo descansada.

More too come, soon.
- Hype

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